Little Women #2
Editora: Penguin
Páginas: 314
Estrelas: ✬✬✬✬
Publicado originalmente em 1869.
Three years on from Little Women, the four March girls have developed into young adults, with their eyes directed towards the future. Meg embarks on wedded life with the carefree optimism of a nem bride, yet all is not plain sailing. Aided by her mother's firm but gentle guidance and the harsh lessons which experience brings, Meg struggles toward the goals of blissful marriage and motherhood. Meanwhile, her sister Jo dons the "scribbling suit" and again tries for success in writing, but the young "my lady" Amy discovers greater gifts than art in her travels abroad. Only meek little Beth has no ambition beyond her home comforts and, though her burden is heaviest of all, she too discovers peace at last. Poignant an comic in turns, Good Wives is the fitting, if unexpected, conclusion to the carrers of the merry "little women".
Preliminarmente, algumas considerações. Eu não li o livro nessa edição da Penguin, comprei para o kindle uma edição com os 4 volumes desta série da autora, somente peguei as informações desta edição.
Segundo, enquanto Little Women foi uma re-re-releitura pra mim, Good Wives foi uma primeira leitura. Eu nem sabia que era uma série de livros até pouco tempo atrás, quando pesquisando, descobri que se tratavam de quatro volumes.
Finalmente, passando ao livro. As Mulherzinhas cresceram e viram pequenas adultas, dando os primeiros passos "fora do ninho". Saem debaixo das saias da Marmee e tentam explorar o mundo.
Meg se casa e tem filhos, a primeira parte do livro trata de sua vida, como dona de casa. Amy passa a maior parte do tempo viajando pela Europa, porém, também tem alguns capítulos sobre sua perspectiva. Jo tenta virar escritora, para isso sai de casa e vai para a cidade tentar a vida. E Beth, bom, ela não tem muitas ambições, permanece em casa, mas como diz a sinopse, encontra a paz também.
Eu gostei bastante dessa história das Mulherzinhas, pois, como dito, enquanto no primeiro livro elas exploram as relações dentro de casa, quase como crianças ainda, neste, elas são adultas e precisam viver fora da proteção familiar. A família ainda está presente, porém, mais como um elo que as une do que como parte importante na história.
Cada irmã tem que enfrentar o que o futuro traz e isso é explorado bastante bem ao longo da história, dividindo as perspectivas de cada uma, ao mesmo tempo que mantendo a unicidade da família March.
Eu acho que o livro é bem escrito e recheado de "lições de vida". São fatos bem singelos que acontecem ao longo da história, mas contados de uma maneira bonita. Inclusive, eu peguei um spoiler bastante grande desse livro na série Friends, já que este é o livro preferido da Rachel. E por mais triste que seja, cai perfeitamente bem na leitura do livro, é uma das cenas mais emocionantes.
Sabe, eu não discordo de quem diz que as "lições" deste livro são ultrapassadas e até de moral duvidosa, pensando de uma perspectiva feminista. Mas, para mim, não estraga a leitura. Partindo da época em que o livro foi escrito, 1869, o papel da mulher era esse mesmo, de ser boa moça e saber se portar. Porém, não dá para ignorar a presença da Marmee e da própria Jo, nestes livros. Ambas são personagens femininas que ultrapassam os limites da época como mulheres e são as raízes da família, ambas desafiam a cultura vigente e nem por isso são párias nas páginas.
Enfim, é uma série de livros infantis que pode ser aproveitada por qualquer idade. Não sei se esse segundo volume chegou a ser traduzido no Brasil, mas é uma pena. Inclusive, Little Women e Good Wives são vendidos em um único volume no exterior, e acho que se complementam. É uma pena que não sejam vendidos aqui desta forma.
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