Fundação #1
Editora: Aleph
Páginas: 239
Estrelas: ✬✬✬✬✬
Publicado em 1951.
O Império Galático possui 12 mil anos. E possui pujança, grandeza e estabilidade. Ao menos em sua fachada. Mas ele está em pleno declínio, lento e gradual. E, no final, culminará com uma regressão violenta da sociedade e a conseqüente destruição do conhecimento. Preocupados com isso, um grupo de cientistas traça um plano pela preservação do conhecimento adquirido. Vencedor do prêmio Hugo, como a melhor série de FC de todos os tempos, este é o livro inicial da Trilogia da Fundação.
Eu ainda sou iniciante na ficção científica, ou pelo menos, sinto como se fosse. Mas, nada melhor que começar com os clássicos, não?
Bom, antes de entrar propriamente no mérito do livro, me sinto na obrigação de falar o quanto me senti confortável nesse mundo criado pelo autor. Eu já li (e adoro) o Guia do Mochileiro das Galáxias. E com esta leitura, descobri de que fonte o autor bebeu. Não que os livros sejam iguais, mas encontrei várias semelhanças das quais gostei bastante.
Isto dito, Fundação começa com um funcionário recém contratado indo para a grande central da Galáxia, Trantor, para assumir um cargo junto ao Excelentíssimo Doutor Seldon, o criador da psico-história - que é uma espécie de matemática misturada com neurociência que é capaz de prever o futuro.
Então, Gaal Dornick, se mete numa furada. Através da psico-história, o Dr. Seldon descobriu que o fim da galáxia como a conhecemos se dará em 300 anos e tem um plano para mudá-lo. Entretanto, falar sobre isso gera um certo incômodo político com o Imperador, deve ser desconfortável saber que seu Império tem data de validade, e ambos são processados. Seldon acredita que pode diminuir de 30mil anos de escuridão em apenas mil, isso se ele conseguir reunir em uma enciclopédia todo o conhecimento do mundo.
Deste julgamento, resulta um acordo entre Seldon e o Imperador. A equipe inteira, de 100 mil profissionais, se mudará para um planeta lá no fim da galáxia chamado Terminus, para realizar seu plano, reunir o conhecimento do mundo em uma enciclopédia.
Aí é que vem a bomba, isso são só as primeiras páginas do livro. À medida que avançamos, a história dá pulos no tempo para concretizar as profecias do Dr. Seldon e vamos acompanhando o pequeno planeta Terminus e sua tentativa de salvar a humanidade de 30 mil anos de barbárie.
Aos poucos, vamos vendo o que o autor quis fazer. Numa reprodução da história do mundo nesse ambiente futurístico. Através de ciclos, Terminus vai perpassando a transmissão do poder de uma coisa à outra, de uma pessoa à outra.
Não há muito espaço para apego com personagens, pois, como já foi referido, o tempo dá pulos. Primeiro, 50 anos, 75 anos e assim por diante. Gaal e Seldon não sobrevivem à primeira parte do livro. Ainda assim, os personagens carregam características interessantes de acompanhar.
Minha única reclamação: há UMA mulher. No livro inteiro. Uma princesa de um outro mundo que não Terminus, que aparece por duas páginas e tem seu silêncio comprado pelo marido com uma jóia bonita. Acho que não preciso explicar o porquê de isso me incomodar.
Super rápido de ler e delicioso de acompanhar. Gostei muito deste primeiro livro e já vou pegar o segundo, com urgência! Já estou até planejando comprar o Box com os 4 outros livros de universo expandido. Vale muito a pena!
Bom, antes de entrar propriamente no mérito do livro, me sinto na obrigação de falar o quanto me senti confortável nesse mundo criado pelo autor. Eu já li (e adoro) o Guia do Mochileiro das Galáxias. E com esta leitura, descobri de que fonte o autor bebeu. Não que os livros sejam iguais, mas encontrei várias semelhanças das quais gostei bastante.
Isto dito, Fundação começa com um funcionário recém contratado indo para a grande central da Galáxia, Trantor, para assumir um cargo junto ao Excelentíssimo Doutor Seldon, o criador da psico-história - que é uma espécie de matemática misturada com neurociência que é capaz de prever o futuro.
Então, Gaal Dornick, se mete numa furada. Através da psico-história, o Dr. Seldon descobriu que o fim da galáxia como a conhecemos se dará em 300 anos e tem um plano para mudá-lo. Entretanto, falar sobre isso gera um certo incômodo político com o Imperador, deve ser desconfortável saber que seu Império tem data de validade, e ambos são processados. Seldon acredita que pode diminuir de 30mil anos de escuridão em apenas mil, isso se ele conseguir reunir em uma enciclopédia todo o conhecimento do mundo.
Deste julgamento, resulta um acordo entre Seldon e o Imperador. A equipe inteira, de 100 mil profissionais, se mudará para um planeta lá no fim da galáxia chamado Terminus, para realizar seu plano, reunir o conhecimento do mundo em uma enciclopédia.
Aí é que vem a bomba, isso são só as primeiras páginas do livro. À medida que avançamos, a história dá pulos no tempo para concretizar as profecias do Dr. Seldon e vamos acompanhando o pequeno planeta Terminus e sua tentativa de salvar a humanidade de 30 mil anos de barbárie.
Aos poucos, vamos vendo o que o autor quis fazer. Numa reprodução da história do mundo nesse ambiente futurístico. Através de ciclos, Terminus vai perpassando a transmissão do poder de uma coisa à outra, de uma pessoa à outra.
Não há muito espaço para apego com personagens, pois, como já foi referido, o tempo dá pulos. Primeiro, 50 anos, 75 anos e assim por diante. Gaal e Seldon não sobrevivem à primeira parte do livro. Ainda assim, os personagens carregam características interessantes de acompanhar.
Minha única reclamação: há UMA mulher. No livro inteiro. Uma princesa de um outro mundo que não Terminus, que aparece por duas páginas e tem seu silêncio comprado pelo marido com uma jóia bonita. Acho que não preciso explicar o porquê de isso me incomodar.
Super rápido de ler e delicioso de acompanhar. Gostei muito deste primeiro livro e já vou pegar o segundo, com urgência! Já estou até planejando comprar o Box com os 4 outros livros de universo expandido. Vale muito a pena!
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