Pular para o conteúdo principal

Série | Girls

Eu conheci essa série e algum blog no início do ano. Acabei devorando as temporadas já lançadas em fevereiro e agora acompanho semanalmente os novos episódios. Sem perder um!

Girls narra a história de Hanna Horvath, uma aspirante a escritora que precisa se virar sozinha depois que seus pais decidem retirar a ajuda financeira. Com 24 anos, a protagonista é acomodada, insegura, mimada e que tem sérios problemas de autoestima, compondo um personagem complexo e que pode evoluir bastante ao longo da série.
Além de Hanna, Girls também apresenta Marnie, uma recepcionista da galeria de arte, cujo sonho é trabalhar com questões ambientais. Ela é apresentada como a mais “responsável” do grupo, mas mesmo assim vive um relacionamento completamente enfadonho com alguém que não combina com ela. Já Jessa é uma britânica estudante de filosofia, que afirma ter viajado pelos quatro cantos do planeta. Seu estereótipo é o da garota descolada e bem resolvida, mas logo percebemos que as coisas não são exatamente da forma que ela demonstra. A última personagem é Shoshanna, a prima de Jessa. Entre todas as garotas, esta foi a que menos teve destaque no piloto, sendo mostrada apenas como uma pessoa boba e ingênua, que adora Sex and the City.


Então, de cara já vou dizer, eu acho que essa série é uma espécie de Sex and The City para jovens. Não adolescentes, nem adultos. É destinada para aquele grupo de pessoas (no qual eu me incluo) que está na faculdade e está tentando viver a vida nessa transição.

Ou seja, trata de coisas como faculdade, trabalho, sexo, drogas e amizades no meio disso tudo. Trata dessa ambiguidade que é não ser mais adolescente e dependente dos pais, nem ser um adulto completo com todas as responsabilidades que isso traz. 

Eu adorei demais, fiquei viciada. Ela não adoça nada para descer melhor. De início, já vemos os personagens com todas as suas esquisitices. Tipo o Adam, namorado da Hanna. Ele é aquele tipo de pessoa bem peculiar, meio solitário, em primeira vista, me pareceu um canalha, talvez até mesmo abusivo e depois, a série mostrou que na verdade, ele é só uma pessoa, com lado bom e lado ruim.

Rolou uma identificação com as situações mostradas na série. Claro que nela, tem alguns exageros, mas a essência acontece com todo mundo. E o melhor, os temas não são tratados como drama, e sim, comédia. Cada um deles, como é de praxe,  tem um defeito e sofre as consequências normais disso, mas não é para nos trazer pena ou nos conscientizar para o bullying ou abuso de drogas, é para rir e mostrar que erros todos cometem e ainda assim, o mundo não acaba.

Eu achei uma abordagem bastante interessante, trazer o humor para debater questões sérias. E recomendo para quem ficou órfão de Sex and The City.

Você conhece? Assiste? Deixe sua opinião nos comentários!

Comentários

  1. Ainda não vi nenhum Epi desse seriado, mas vi que ganhou premios e tudo. Talvez me aventure por ele. É que minha lista de serie é extensa. rs

    Milhões de beijos

    www.reticenciando.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oie! Td bom?

      Eu entendo totalmente... a lista de séries/filmes só não é maior que a lista de livros haha mas essa vale a tentativa, eu amei *.*

      Bjs

      Excluir
  2. Não faz muito meu tipo :s
    Sou mais séries como Sherlock, Doctor Who e Almost Human. Ficção científica é meu amorzinho <3

    http://pausaparaumcafe.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Eu sou bem bipolar. Adoro Sherlock, Law & Order assim como Parenthood, Girls e Once Upon a Time. Só não me atrai séries como The Walking Dead, Grimm (basicamente, com zumbis feios haha)

      Beijos!

      Excluir
  3. Oi, Rafa!

    Assisti até o 14 de Girls e não gostei muito, sabia?!?! Achei meio monótono esse começo, sabe? Esse jeito que algumas séries tem de acontecer devagar? hehehe Não sei se deu para me entender! rsrs

    Mas ainda tenho planos de dar uma segunda chance!!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Uéé! Eu me apaixonei de cara pela série. Inclusive, foi durante a Maratona Literária, mas eu abdiquei total dos livros até terminar a série haha
      Que pena que vc não curtiu muito!

      Bjs

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha | Primeiro ano - Scott Turow

Editora : Record Páginas : 220 Estrelas : ✬✬✬✬ Skoob Publicado em 1977. Ao narrar as angústias, as dificuldades, os desafios e os triunfos que marcaram seu primeiro ano na Faculdade de Direito de Harvard, Scott Turow denuncia problemas surpreendentes no sistema de educação jurídica de uma das mais antigas e conceituadas instituições de ensino dos Estados Unidos. Um relato dramático e um importante depoimento do autor.

Resenha | As Florestas do Silêncio - Emily Rodda

Deltora Quest - Livro 1 Editora : Fundamento Páginas : 104 Estrelas :  ✬ ✬ ✬ ✬ Skoob Publicado originalmente em 2000 com o título de The Forests of Silence O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta - as sinistras "Florestas do Silêncio".

Resenha | A Arte de ter Razão - Arthur Schopenhauer

Editora : Faro Editorial Páginas : 128 Estrelas : ✬✬✬ Skoob Publicado em 1831. A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação... o que acontece em todos os momentos da vida. Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro