Aproveitei as férias e li mais dois volumes da coleção Novelas Imortais, publicadas pela editora Rocco. Sempre são pequenos textos de autores consagrados, de leitura rápida e até o momento gostei de todas que li.
O Monge Negro, do Tchekhov é uma novela sobre loucura ou sobrenatural, acredito que dependa da leitura que se faça. Por recomendação médica, o protagonista vai passar uma temporada no campo junto de um grande amigo e sua filha.
Num passeio até um lago próximo, ele se depara com o Monge Negro e essa figura acaba aparecendo cada vez mais. Convencido de que enlouquece, tenta de todas as maneiras superar esse mal, porém, como consequência perde a sua grande genialidade, a característica que o distinguia dos demais.
Gostei muito da novela, certeza que vale a leitura. Não só por ser divertida, mas também para refletir sobre o que nos torna diferentes e o ponto que separa a sanidade da loucura. Ou até mesmo, é tão ruim ser diferente/louco?
A segunda novela chama-se Margot escrita por Alfred de Musset. Confesso que não conhecia o autor, mas dei 5 estrelas para a sua novela.
Margot é um romance no melhor estilo. A protagonista vai morar com uma senhora abastada e se apaixona pelo filho dela. A partir disso, o autor explora as diferenças de classes sociais com maestria. Além disso, o final é fantástico. Acho impossível explicar a beleza deste livro sem dar spoilers, porém, com 112 páginas, creio que dê para quem me lê confiar na minha opinião - pelo menos, se não gostar, não perderá muito tempo na leitura.
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