Editora: Chiado
Páginas: 280
Estrelas: ✬✬✬✬
Skoob
Publicado em 2014.
Marina é uma jovem que faz tratamento para a síndrome do pânico. Às voltas com o ingresso na universidade, um novo romance e novas experiências, Marina tem seu primeiro ataque de pânico. Sua vida vira de cabeça para baixo no momento mais inapropriado possível e então psiquiatras e psicólogos entram em cena. Acompanhamos suas idas ao psiquiatra e ao psicólogo, o tratamento farmacológico e a psicoterapia. Ao mesmo tempo, conhecemos detalhes de sua vida amorosa e sexual, universitária e profissional, social e familiar na medida em que elas são marcadas pela síndrome. Um tema atual. Uma excelente obra tanto para conhecimento do quadro clínico como entretenimento, narrada com maestria e de uma sensibilidade notável.
Eu não conhecia esse livro, nem seu autor, até que o mesmo entrou em contato comigo pelo Skoob. A sinopse me chamou atenção - por algum motivo adoro ler livros com doenças de pano de fundo (e psicopatias, violência, sangue e afins, mas juro que sou normal), então, resolvi lê-lo.
O livro chegou de manhã, pensei em ler um capítulo, para pegar a vibe do livro, ajustar minhas expectativas, essas coisas. Acabei abdicando do almoço e consegui ler as primeiras 100 páginas do livro até ir para o trabalho.
A leitura é leve, ao mesmo tempo em que trata de temas pesados, mas a simplicidade com que é escrito facilita a leitura. Quando vê, chegou ao final.
Marina, uma blogueira literária (iei!), em forma de díário/memórias, começa a nos contar desde seu primeiro episódio com a síndrome do pânico. Começaram quando ela tinha 18 anos, assim que ela entrou na faculdade que queria, Jornalismo. Ela, agora, contando a história tem 25 anos.
Ela fala sobre as mudanças que a síndrome trouxe na sua vida em todos os aspectos. Desde suas aulas, sua família, amigos, vizinhos (afinal, ela grita quando entra em pânico) e seu namorado. Ela conta sua história com objetividade, o que eu gostei muito, por mais que eu aprecie uma linguagem prolixa, sou sucinta nos meus pensamentos e me identifiquei.
A história se passa no Paraguai. Esse é outro ponto interessante, a história do país permeia um pouco a história da personagem em referências. Assim como, Marina, enquanto leitora, faz diversas referências aos seus autores preferidos ou livros que leu, também comenta sobre música e cultura pop. Como se chama quando o narrador conversa com o leitor? Esse foi um outro ponto que eu gostei no livro e que aproximou a personagem de mim.
Existem outros personagens, porém, não são tão explorados quanto a protagonista - o que é super coerente com a proposta do livro, que é como se a Marina escrevesse uma autobiografia. O foco está nela. Eu gostei muito da personagem porque ela é uma "garota normal", embora com medo. Por exemplo, encontramos muito na literatura atual uma preocupação com a sexualidade do personagem, aqui não. Sexo não é tabu, nem destaque, ocupa seu lugar na história como ocupa nas nossas vidas.
Enfim, eu quero continuar lendo Breno Melo. Já cobrei do autor e ele me garantiu que existiram outros livros para podermos apreciar sua escrita.
O livro chegou de manhã, pensei em ler um capítulo, para pegar a vibe do livro, ajustar minhas expectativas, essas coisas. Acabei abdicando do almoço e consegui ler as primeiras 100 páginas do livro até ir para o trabalho.
A leitura é leve, ao mesmo tempo em que trata de temas pesados, mas a simplicidade com que é escrito facilita a leitura. Quando vê, chegou ao final.
Marina, uma blogueira literária (iei!), em forma de díário/memórias, começa a nos contar desde seu primeiro episódio com a síndrome do pânico. Começaram quando ela tinha 18 anos, assim que ela entrou na faculdade que queria, Jornalismo. Ela, agora, contando a história tem 25 anos.
Ela fala sobre as mudanças que a síndrome trouxe na sua vida em todos os aspectos. Desde suas aulas, sua família, amigos, vizinhos (afinal, ela grita quando entra em pânico) e seu namorado. Ela conta sua história com objetividade, o que eu gostei muito, por mais que eu aprecie uma linguagem prolixa, sou sucinta nos meus pensamentos e me identifiquei.
A história se passa no Paraguai. Esse é outro ponto interessante, a história do país permeia um pouco a história da personagem em referências. Assim como, Marina, enquanto leitora, faz diversas referências aos seus autores preferidos ou livros que leu, também comenta sobre música e cultura pop. Como se chama quando o narrador conversa com o leitor? Esse foi um outro ponto que eu gostei no livro e que aproximou a personagem de mim.
Existem outros personagens, porém, não são tão explorados quanto a protagonista - o que é super coerente com a proposta do livro, que é como se a Marina escrevesse uma autobiografia. O foco está nela. Eu gostei muito da personagem porque ela é uma "garota normal", embora com medo. Por exemplo, encontramos muito na literatura atual uma preocupação com a sexualidade do personagem, aqui não. Sexo não é tabu, nem destaque, ocupa seu lugar na história como ocupa nas nossas vidas.
Enfim, eu quero continuar lendo Breno Melo. Já cobrei do autor e ele me garantiu que existiram outros livros para podermos apreciar sua escrita.
E você? Ficou com vontade de ler? Deixe sua opinião nos comentários!
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Esse livro tem uma tema bem interessante e o autor entrou em contato para fazer parceria comigo, que eu aceitei. Espero ler e gostar da obra tanto quanto você. Parece ser um livro ótimo.
ResponderExcluirmemorias-de-leitura.blogspot.com
Eu também espero que vc goste tanto quanto eu! Eu me apaixonei! :D
ExcluirBeijos!
O livro chegou esta semana e já estou ansiosa para o ler. Gostei bastante da sua resenha e só me deixou mais empolgada ainda para ler o livro. Fico feliz que tenha gostando e que a escrita do Breno tenha te cativado tanto!
ResponderExcluirBeijo,
http://pactoliterario.blogspot.com.br/
Poxa, espero que vc goste tanto quanto eu! Realmente foi uma ótima experiência.
ExcluirBeijos!
Olá!
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas gostei da proposta e também porque se passa no Paraguai rs ah, e quando o narrador conversa com o leitor ele é um Narrador Onipresente ;)
resenhaeoutrascoisas.blogspot.com
Instagram @blogresenha
Bah, obrigada! É essa palavra que me faltou mesmo hehe
ExcluirBeijão!
O que mais me chamou atenção foi o nome, sei lá porque uhusg. Tu gosta de ler sobre psicopatia e eu gosto de ver documentários sobre psicopatas, serial killers e etc, essas coiso é muito legal. Enfim, o mais legal é que ela é uma blogueira literária e por se identificar com esse aspecto dela, dá pra se apegar bastante e se identificar apesar do transtorno dela, né? Ainda não conhecia o autor, mas vou dar uma conferida por ai sobre ele.
ResponderExcluirheythay.blogspot.com
Pois é, acho que nós temos problemas, Thay! haha
ExcluirMas realmente são temas que despertam a curiosidade, né?
Confere mesmo, eu adorei o livro!
Beijão!