Editora: Rocco
Páginas: 104
Estrelas: ✬✬✬
Publicado originalmente em 1613 com o título de La Española Inglesa
Em A espanhola Inglesa, de Miguel de Cervantes Saavedra, o filho de um corsário inglês se apaixona por uma jovem espanhola raptada por seu pai. Um grande amor que será posto à prova até mesmo pela rainha da Inglaterra. A partir desta singela história de amor proibido, o autor construiu uma narrativa saborosa, cheia de reviravoltas e de desfecho surpreendente que tornou-se uma das mais representativas entre as suas Novelas Exemplares – série de 12 obras breves publicadas em 1613 e escritas em diferentes épocas pelo autor de Dom Quixote de La Mancha.
Na trama, aos sete ano, Isabela é sequestrada na cidade de Cádiz por Clotaldo, cavalheiro inglês e comandante de esquadra, pai de Ricaredo. Levada para Londres, a menina é criada pela família, como se dela fizesse parte, mas apresentada socialmente como escrava. O jovem Ricaredo, no entanto, se apaixona por Isabela.
Uma história de amor impossível, vivido por dois adolescentes que não esmorecem ao fazer valer seu sentimento diante dos preconceituosos costumes e comportamentos da Espanha do século XVI. Destacando a crítica social num tom satírico, Cervantes desenha ao longo dessa novela fascinante e movimentada o tom das aventuras e desventuras em que decorreu sua própria vida.
Nunca li nada do Cervantes, esse foi meu primeiro contato. Minha mãe está fazendo essa coleção da Rocco, das Novelas Imortais, que são pequenas novelas por vezes perdidas no tempo e em edições.
Não sei exatamente o que eu esperava, mas não esperava uma história de amor como essa. É super rapidinha de ler e gostosa, passa voando.
É um pequeno conto, sem muito aprofundamento no psicológico dos personagens, mas que reflete os costumes e a sociedade da época. Vale a leitura!
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