Olá, tudo certo por ai?
Hoje vou
falar do novo RoboCop, do diretor brasileiro José Padilha. Aviso logo de inicio
que dessa vez não será apenas uma resenha sobre o filme, e sim uma comparação
entre esse e o primeiro RoboCop.
Pra
inicio de conversa, vamos para a famosa ficha técnica:
Título Original: RoboCop
Lançamento: 21 de Fevereiro de 2014 (no Brasil)
Com: Samuel L. Jackson, Gary Oldman, Michael Keaton, Joel Kinnaman e mais...
Dirigido por: José Padilha
Duração: 117 minutos
Gênero: Ação. Drama. Ficção Científica.
Sinopse: O ano é 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp está no centro da tecnologia robótica. No exterior, seus drones têm sido usados para fins militares há anos, mas na América, seu uso foi proibido para a aplicação da lei. Agora a OmniCorp quer trazer sua controversa tecnologia para casa, e buscam uma oportunidade de ouro para fazer isso. Quando Alex Murphy (Joel Kinnaman) – um marido e pai amoroso, e um bom policial que faz seu melhor para conter a onda de crime e corrupção em Detroit – é gravemente ferido no cumprimento do dever, a OmniCorp vê sua chance para criar um oficial de polícia parte homem, parte robô. A OmniCorp prevê a implantação de um Robocop em cada cidade para assim gerar ainda mais bilhões para seus acionistas, mas eles não contavam com um fator: ainda há um homem dentro da máquina.
Lançamento: 21 de Fevereiro de 2014 (no Brasil)
Com: Samuel L. Jackson, Gary Oldman, Michael Keaton, Joel Kinnaman e mais...
Dirigido por: José Padilha
Duração: 117 minutos
Gênero: Ação. Drama. Ficção Científica.
Sinopse: O ano é 2028 e o conglomerado multinacional OmniCorp está no centro da tecnologia robótica. No exterior, seus drones têm sido usados para fins militares há anos, mas na América, seu uso foi proibido para a aplicação da lei. Agora a OmniCorp quer trazer sua controversa tecnologia para casa, e buscam uma oportunidade de ouro para fazer isso. Quando Alex Murphy (Joel Kinnaman) – um marido e pai amoroso, e um bom policial que faz seu melhor para conter a onda de crime e corrupção em Detroit – é gravemente ferido no cumprimento do dever, a OmniCorp vê sua chance para criar um oficial de polícia parte homem, parte robô. A OmniCorp prevê a implantação de um Robocop em cada cidade para assim gerar ainda mais bilhões para seus acionistas, mas eles não contavam com um fator: ainda há um homem dentro da máquina.
AVISO:
POSSIVEIS SPOILERS DE AMBOS OS ROBOCOP (1987 E 2014).
Não
consigo me imaginar escrevendo essa pequena (des)análise, sem soltar alguns
pequenos spoilers. Então se considere avisado, e continuar a partir daqui é por
sua conta em risco.
O RoboCop
do Padilha é um remake ou uma refilmagem do RoboCop de Paul Verhoven lá de
1987, um filme inovador para a época, e com muitas cenas de ação, e também com
cenas fortes.
No
filme original estamos dentro de uma crise econômica sem precedentes, a
criminalidade aumenta incrivelmente rápido. A policia de Detroit não consegue
mais dar conta da segurança, uma crise no departamento de policia é iminente.
Uma empresa aparece com a solução, um policial meio homem, meio robô. Alex
Murphy (o protagonista) No filme de 1987 é um policial recém chegado ao DP de
Detroit, e é quase morto numa tentativa de prender uma quadrilha de marginais
procurados. Murphy é “salvo” pela Omnicorp, que o transforma em RoboCop.
Nesse
primeiro RoboCop, temos também uma busca de Murphy em se encontrar novamente,
buscar novamente sua humanidade, afinal ele não é somente um robô, ele ainda é
um ser humano, e essa busca por autoconhecimento marca bastante o filme.
Já no
remake de Padilha, temos uma Detroit não tão violenta, a crise nos
departamentos de policia da cidade não é tão visível assim. Também tem uma lei
que proíbe o uso de maquinas nas ruas, por elas serem sem emoção e agirem
friamente, mesmo elas se mostrando muito útil em outras partes do mundo. A
Omnicorp é a empresa que é dona desses robôs de segurança, decide incorporar um
lado humano com a brecha de um policial praticamente morto. Ai vem o nosso
protagonista, Alex Murphy, nesse remake, ele já é um policial da área, que
investiga como armas já apreendidas pelo departamento estão voltando as ruas, e
por chegar perto dos culpados, acaba sofrendo um atentado que o deixa praticamente
morto (a brecha que a Omnicorp queria). Assim ele se torna o RoboCop.
Esse
RoboCop, diferente do primeiro, não busca autoconhecimento (não quer dizer que
ele vai atrás da sua humanidade), afinal ele já sabe do atentado que quase custou
sua vida.
Quando
se pensa em RoboCop em ação, já se imagina que os “caras maus” irão sofrer.
Quando ele puxa a arma, também já se imagina que os caras irão virar pedaços de
carne, de tanto tiro que irão levar. A ação é a essência do RoboCop. Porém,
nesse não, a câmera foge da ação, não se vê tiros muito menos sangue. Talvez a
cena mais “estilo RoboCop” é no seu treinamento, onde ele atira em outros robôs.
Dessa vez, quando ele sacar a arma, ou a câmera ira cortar e fugir da ação, ou
ele ira dar um choque no inimigo. Porque esse RoboCop usa uma arma taser. Sim,
isso mesmo, uma arma taser, você não leu errado.
Um
pequeno parênteses sobre a ação do filme, apesar da câmera fugir e a falta do “estilo
RoboCop”, a cena no escuro eu achei sensacional.
Mas
continuando. Acho que a história, por se focar demais na relação homem x
maquina (Murphy x maquina), acaba escorregando e ficando rápida demais quando
vai discutir aquilo que veio que é sua critica politica e social, corrupção e
etc e tal.
Resumindo,
é um filme razoável e da pra se entreter tranquilamente com ele. Eu recomendo
assistir se você não tiver nada melhor pra fazer.
Talvez
comparar ambos os RoboCop como eu fiz seja errado, mas quando o próprio remake
fica te lembrando a cada 10 ou 15 minutos o filme original, a comparação se torna inevitável.
Bah único: “Dead
or alive you come with me.”
Farei diferente de agora em
diante, no final de cada resenha ou critica, irei colocar uma nota do que eu
achei do filme. Deixando claro que é a minha opinião, e todos têm o direito de
concordar ou discordar. Dito isso a nota de RoboCop (2014) é:
✬✬✬ Estrelas
E você, já assistiu algum RoboCop? O que achou? Não poupe seu teclado,
deixe um comentário.
Ah, e não se esqueça de indicar um filme para minha próxima
(des)análise, aqui nos comentários ou no twitter @raulqsg
Valeu e até a próxima.
Oie, tudo bom?
ResponderExcluirEu assisti o filme, mas não é muito meu estilo. Achei que a história focou demais no próprio drama do personagem e esqueceu de mostrar mais ação durante o filme. Gostei muito da resenha.
Beijos!
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Oi, tudo ótimo e vc?
ExcluirRealmente, o filme focou demais no drama do personagem principal, até por isso acho que ele pecou nesse ponto. Até porque é nítido que o Padilha queria falar mesmo de corrupção e tal, assim como vez em Tropa de Elite.
E também, falta ação no filme inteiro D:
Abraço e obrigado ;D