Olá, tudo certo por
aí?
Dessa
vez escolhi um seriado da Netflix pra comentar, criticar e fazer você se
apaixonar, ou não. E o escolhido é Orange
is the New Black. Como sempre, antes a fichinha:
Título Original: Orange is the New Black
Dirigido por: Andrew McCarthy, Jodie Foster e Michael Trim
Emissora: Netflix
Elenco: Jason Biggs, Kate Mulgrew, Natasha Lyonne e mais...
Gênero: Biografia, Comédia e Drama.
Duração: 60 minutos (Cada episódio)
Enredo: Baseada nas memórias de Piper Kerman, Orange
contará a história de Piper Chapman (Taylor Schilling), que vai para a prisão
depois de ser condenada por ter ajudado sua namorada traficante de drogas na época
da faculdade e precisa aprender a viver no ambiente pesado de uma prisão
federal feminina.
Classificação:
16 Anos – Não recomendado para menores de 16 anos
Pois
bem, tenho tentando trazer mais critica de seriados para cá, mas tenho
encontrado uma gigantesca dificuldade em escrever. Diferente dos filmes,
seriados não tem seu desenrolar em duas horas, cada episodio conta uma parte da
história, e suas temporadas costumam ter 24~25 episódios por vez.
Mas
encontrei nesse seriado da Netflix que conta com 13 episódios de uma hora cada,
que na verdade para mim, se transformou em um filme de 13 horas, que se eu
pudesse, teria assistido initerruptamente. Talvez por não se preocupar com
pausas, hiatos, intervalos e tantas outras coisas que atrapalham na televisão Orange is the New Black tenha causado essa impressão a mim.
Orange
is the New Black é baseada no livro de Piper Kerman e adaptada para a telas por
Jenji Kohan, a série acompanha Piper Chapman, uma moradora do Brooklyn cuja uma
antiga relação com a traficante Alex (Laura Prepon) resulta em sua prisão. Sem
nenhuma experiência para lidar com esse ambiente da prisão, ela tenta entender
mais sobre a cultura das prisões femininas, passando assim por varias mudanças
em sua própria personalidade, alguma delas bem drásticas, enquanto cumpre sua
sentença.
Diferente
de outros seriados estrelados por mulheres como, Sex and the City e Desperate
Housewives (não lembrei de mais nenhum). Orange is the New Black aborta
assuntos universais e assim consegue conquistar a audiência de diferente tipos
de pessoas, que, por exemplo, não assistiriam os seriados citados acima.
Outro
ponto pra série é manter a comédia dentro de seus episódios. Essas séries dramáticas
com seus pontos cômicos estão cada vez mais comuns. Enquanto algumas séries de
comédia de duração de 20~30 minutos deixa muito a desejar na sua comédias, os
dramas de 40~60 minutos estão cada vez mais usando dessa parte cômica para
poder dar um ritmo interessante que acabam prendendo muito bem o telespectador.
Determinada
a mostrar que cada detenta tem uma historia de vida diferente da mostrada
dentro da prisão, a série utiliza de flashbacks para mostrar a vida fora, como famílias
e as vezes o motivo pela qual elas foram parar na prisão. Em seus primeiros
episódios esse formato de flashback funciona muito bem, mas a medida que o
circulo de “amizade” da protagonista Chapman vai aumentando, os flashbacks
começam a ficar fora de contexto, e muitas vezes acabam entrando em momentos
errados. Essa introdução errada da vida flashbackiana
das detentas acaba quebrando um pouco o ritmo de alguns episódios, mas nada que
venha a estragar a experiência em assistir a série.
Os 13
episódios da primeira temporada de Orange is the New Black introduzem muito bem
a vida e a trajetória de Chapman na cadeia. Mas no entanto, se tivesse
permanecido o foco em um grupo menor de mulheres, talvez o nosso relacionamento
com as personagens fosse um pouco melhor.
Espero
que a segunda temporada tenha aprendido com os pequenos errinhos da primeira.
Segunda temporada que pretendo começar a assistir hoje ainda, e logo trazer uma
analise pra vocês.
Orange
is the New Black conta com duas temporadas de 13 episódios cada com duração de
60 minutos cada. E minha nota para a primeira temporada é:
✬✬✬✬ 4 estrelas
E você já assistiu Orange is the New Black? O que achou? Não poupe seu teclado, deixe um comentário.
Gostei muito da resenha Raul! Eu embarquei na onda de OITNB graças ao tanto que falavam da série. E não me arrependo! Um seriado com muitas personagens interessantes e que são muito bem exploradas na trama. Piper, mais que uma protagonista, é uma ferramenta onde todas as "protagonistas" se unem na história. Apesar de ter no elenco 95% de mulheres, qualquer homem pode assistir a produção sem medo. Com humor e tensão na hora certa, não foi a toa que "devorei" a 1ª e 2ª temporadas em pouco tempo. E com o encerramento perfeito da segunda, estou roendo as unhas pela 3ª!!
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