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Resenha | Você é Jackie ou Marilyn? - Pamela Keogh


Editora: Globo
Páginas: 296
Estrelas: ✬✬✬✬
Publicado em 2010.


Elas não poderiam ser mais diferentes. De um lado, Jacqueline Kennedy Onassis, nascida em uma família de destaque na sociedade norte-americana, educada nas melhores instituições, esposa do senador John Kennedy e depois célebre primeira-dama dos Estados Unidos. De outro, Marilyn Monroe, filha de mãe desequilibrada e pai desconhecido, criada em orfanatos, um dos maiores mitos sexuais de Hollywood. Mesmo quem nasceu décadas depois que os dois rostos pararam de aparecer na mídia reconhece esses ícones da cultura do século XX. Ambas marcaram época, inspiraram gerações e deixaram marcas duradouras.
No livro Você é Jackie ou Marilyn? – Veja quem você é e aprenda a ser tão poderosa quanto elas, a autora Pamela Keogh propõe um divertido paralelo entre os universos das duas divas. Quais peças Marilyn Monroe guardava no closet? Qual o segredo para o visual “sempre elegante e adequado para a ocasião” que viraria marca registrada de Jackie? Se estivessem vivas, elas incluiriam casacos de peles em seus guarda-roupas? E calças jeans? Onde fariam compras? Como seria hoje a dieta de Marilyn e os cuidados de Jackie para manter a forma? Quais características masculinas elevariam as chances ou descredenciariam eventuais candidatos a namorado ou marido? Como usariam os relacionamentos para atingir seus objetivos pessoais?

Esse tipo de livro faz parte dos meus guilty pleasures. Gosto de ler livros de empoderamento feminino, embora eu reconheça que a maior parte deles seja bobagem.

Neste livro, a autora monta tipo um "guia da garota moderna" a partir das personalidades de Jackie e Marilyn.

Ela abre cada capítulo falando um pouco sobre as vidas de ambas no que concerne aquele tema e depois fala algo como o que "a Jackie moderna" faria em tal situação.

Eu não sei exatamente o que esperava encontrar neste livro, mas fiquei um pouco decepcionada. Por vezes, parece que a autora incentiva as leitoras a serem interesseiras. Ou, delimita demais, como para ser "garotas Marilyn" temos de tomar champagne com morango.

Fiquei incomodada com o tom do livro. Mas gostei de conhecer um pouquinho sobre as personalidades de Jackie e Marilyn, que foram umas das primeiras mulheres a serem reconhecidas no mundo profissional também.

No geral, é um livro bom, mas tem uns probleminhas graves. Creio que indicaria para quem se interessou pela sinopse como eu, ou que gosta das personalidades retratadas.

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