Pular para o conteúdo principal

Filmes | O Grande Gatsby (2013 e 1974)



Nick Carraway tinha um grande fascínio por seu vizinho, o misterioso Jay Gatsby. Após ser convidado pelo milionário para uma festa incrível, o relacionamento de ambos torna-se uma forte amizade. Quando Nick descobre que seu amigo tem uma antiga paixão por sua prima Daisy Buchanan, ele resolve reaproximar os dois, esquecendo o fato dela ser casada com seu velho amigo dos tempos de faculdade, o também endinheirado Tom Buchanan. Agora, o conflito está armado e as consequências serão trágicas.

Resenha do livro aqui.



É refrescante ver um filme mais antigo, as pessoas não aparentam tão perfeitas quanto nos filmes de hoje. Dá até para enxergar marcas de expressão no ator que faz Gatsby! Também é engraçado ver as mulheres com o blush bem marcado na maçã do rosto, logo volta essa tendência.

A versão de 74 toma mais liberdades com o roteiro, criando cenas que não existiam no livro. No final, tiraram cenas que eu considero emocionantes do livro, assim como modificaram algumas outras. Para mim, dadas as modificações, não ficou claro como uma cena importante pulou para a outra cena importante, faltou informação, se é que me faço entender.

O filme de 2013 é uma mega produção, nada mais justo dado que se trata de uma história sobre a extravagância dos anos 20. A forma de contar a história é modificada, Nick escreve a história em uma espécie de sanatório. Tirando isso, não me lembro de nenhuma outra alteração na história do livro.

O único problema que eu tive com ele foi a trilha sonora. Embora sejam músicas excelentes, são intérpretes de hoje. Em certo ponto me peguei pensando "isso é Jay-Z?" e era, com uma leve batida jazz por trás. Eu preferia que fossem músicas da época. Em termos de entretenimento, eu prefiro a versão de 2013.

Você já assistiu alguma adaptação do livro O Grande Gatsby? Ou, talvez, leu o livro? Deixe sua opinião nos comentários!

Comentários

  1. Não li o livro ainda, vou deixar passar um tempo até eu esquecer o filme - que eu gostei muito. Também não conheço o filme mais antigo, mas esse atual achei realmente muito bom. O único defeito foi o mesmo que vc encontrou: WTF eles estavam pensando quando colocaram aquele tipo de música?! Tb acho q devia ter sido música de época. Acho que ficou nada a ver isso hahahahaha

    www.entrandonumafria.com.br

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Fran!

      Dê um tempinho, mas não tire da lista de leitura. Eu, pessoalmente, achei o livro melhor que os filmes (embora sejam ótimos filmes). Vale a leitura (com uma trilha sonora a nossa escolha, haha)

      Beijos!

      Excluir
  2. Olá, Rafa!

    Vou te dizer que nunca vi nada em relação ao Grande Gatsby. Mas, como eu sou uma pessoa curiosa por vida, sei algumas coisas de nova versão. Apesar de ter sido muito elogiado por figurino e maquiagem, não foi uma produção bem sucedida aos olhos dos críticos. Já em relação as músicas acho que eu ficaria em dúvida: assisti Maria Antonieta, da Sofia Coppola, e nesse filme a trilha é bem atual, assim como outros detalhes do filme. Acho que isso dá um toque artístico. Isso acontece com os filmes do Tarantino também, mas de uma forma diferente. Não sei qual foi o resultado final de O Grande Gatsby, só vendo pra saber, né? (:

    Em relação aos filmes antigos eu concordo com você completamente. É muito bom ver uma maquiagem mais suave, enxergar as linhas de expressão. Acho que isso até ajuda a trazer o filme mais pra perto. Alguns diretores ainda tem essa atenção hoje em dia, e eu agradeço a eles por isso hahaha

    Beijos!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Wow, Mari, você conhece filmes mesmo! Eu gostei bastante da versão 2013 do filme, mas tenho que concordar com a crítica de que a trilha sonora ficou, no mínimo, estranha. A meu, leigo, ver a trilha sonora deve fazer parte da composição do filme e não chamar a atenção e roubar a cena (o que aconteceu comigo...)

      Mas também, vale ressaltar que ela não "estragou" o filme, continuou sendo um filme bom! Foi o impulso que me faltava para pegar o livro.

      Eu adoro ver filmes frances por causa desses detalhes da maquiagem. Confesso que não me lembro de nenhum filme americano atual com essas sutilezas. É lindo de ver!

      Beijos

      Excluir
  3. Gostei da sua comparação em relação as duas adaptações!
    Confesso que ainda não vi nenhuma das duas, mas tenho curiosidade por este clássico americano.

    memorias-de-leitura.blogspot.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Inês!

      É um clássico que vale a pena, se por nada mais... pelo final surpreendente!

      Beijos

      Excluir
  4. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Camylla!

      Eu fiz o caminho inverso, vi o filme e depois peguei o filme. Eu não conhecia a história e sempre achei o título estranho... haha

      Beijos

      Excluir
  5. Não li, nem assisti aos filmes, mas estou com vontade de fazer como você e fazer os três! ^^

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Danielli!

      Eu recomendo! Só não digo para fazer uma super-mega-maratona, pois acho que depois de um tempo vendo a mesma coisa, nem mesmo essa história seria interessante haha mas vale a leitura/olhada.

      Beijos

      Excluir
  6. Amo tanto Gatsby que é até estranho. Quando eu li o livro fiquei tão, mas tão apaixonada que não conseguia falar de outra coisa. Tanto que fiquei brava com o personagem de O Lado Bom da Vida com a sua opinião sobre o livro.

    Amei o filme de 2013, foi uma experiência incrível, e achei interessante o fato do "sanatório". Como não ficar louco no meio de tanta gente louca? hehehe

    Também me incomodei um pouco com as músicas, mas tinha momentos tão dançantes que eu queria sair dançando e me acostumei.

    Beijos florzinha!
    http://pausaparaumcafe.com.br/

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oi, Anna!

      Eu tbm! Ele está pau e pau com Mr. Darcy nos meus queridinhos literários haha
      Não li ainda "O lado bom da vida", mas provavelmente ficarei de cara também! Eu sempre tento racionalizar quando alguém fala que não gostou de um livro que eu gostei, mas não adianta...é paixão e dói! haha

      Beijos!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha | Primeiro ano - Scott Turow

Editora : Record Páginas : 220 Estrelas : ✬✬✬✬ Skoob Publicado em 1977. Ao narrar as angústias, as dificuldades, os desafios e os triunfos que marcaram seu primeiro ano na Faculdade de Direito de Harvard, Scott Turow denuncia problemas surpreendentes no sistema de educação jurídica de uma das mais antigas e conceituadas instituições de ensino dos Estados Unidos. Um relato dramático e um importante depoimento do autor.

Resenha | As Florestas do Silêncio - Emily Rodda

Deltora Quest - Livro 1 Editora : Fundamento Páginas : 104 Estrelas :  ✬ ✬ ✬ ✬ Skoob Publicado originalmente em 2000 com o título de The Forests of Silence O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta - as sinistras "Florestas do Silêncio".

Resenha | A Arte de ter Razão - Arthur Schopenhauer

Editora : Faro Editorial Páginas : 128 Estrelas : ✬✬✬ Skoob Publicado em 1831. A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação... o que acontece em todos os momentos da vida. Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro