Maze Runner #1
Editora: V&R
Páginas: 426
Estrelas: ✬✬✬✬
Publicado originalmente em 2009 com o título de The Maze Runner
Ao acordar dentro de um escuro elevador em movimento, a única coisa que Thomas consegue lembrar é de seu nome. Sua memória está completamente apagada. Mas ele não está sozinho.
Quando a caixa metálica chega a seu destino e as portas se abrem, Thomas se vê rodeado por garotos que o acolhem e o apresentam à Clareira, um espaço aberto cercado por muros gigantescos. Assim como Thomas, nenhum deles sabe como foi parar ali, nem por quê. Sabem apenas que todas as manhãs as portas de pedra do Labirinto que os cerca se abrem, e, à noite, se fecham. E que a cada trinta dias um novo garoto é entregue pelo elevador. Porém, um fato altera de forma radical a rotina do lugar - chega uma garota, a primeira enviada à Clareira. E mais surpreendente ainda é a mensagem que ela traz consigo.
Thomas será mais importante do que imagina, mas para isso terá de descobrir os sombrios segredos guardados em sua mente e correr, correr muito.
Eu comecei essa leitura sem esperar muita coisa. É claro que ouvi muita gente falando super bem dessa série, mas eu não sabia se iria me agradar. Durante minha maratona de carnaval, cai na leitura e me surpreendi em ficar curiosa com o que iria acontecer em seguida.
Assim como Thomas, nós não sabemos de nada do que está acontecendo e vamos descobrindo no decorrer do livro. Aliás, que grupinho nada receptivo, os garotos da clareira não falam nada, não explicam nada e reprimem perguntas, que raiva!
O protagonista, Thomas, aos poucos vai tendo sensações de já ter estado no labirinto, embora não consiga associar nenhuma memória a este sentimento. Situação esta, que se agrava quando garotos picados pelos monstros do labirinto (que conseguem recuperar memórias), começam a desconfiar dele e dizer que o viram em suas memórias.
No dia seguinte à sua chegada, quebrando todas as regras chega uma menina com uma mensagem, e também, ela conhece Thomas.
O labirinto tem seus portões abertos todos os dias e os garotos se organizaram para que um grupo deles, os corredores, percorram o labirinto em busca de uma saída.
Eu achei interessante o ambiente do livro. Um grupo de meninos cercado, tentando sobreviver, sem respostas, (quase) sem esperanças e (quase) sem ajuda. Eles se organizam em grupos funcionais e tentam manter a esperança de saírem dali um dia, através do labirinto. Eles criaram uma linguagem própria, o que pode incomodar o leitor, mas faz sentido, cada grupo de pessoas acaba criando um vocabulário próprio, ainda mais em situações extremadas como esta.
Minha maior reclamação é que, sendo um grupo de meninos e uma menina - e a menina não tem tanto destaque assim - me senti no clube do bolinha. Não consegui me conectar com os personagens e achei todos muito agressivos sem necessidade (mas isso é só a minha visão feminina, né?). Muita testosterona, que foi compensada com a história legal.
Eu adorei o final do livro, acredito que o autor deu as respostas na medida certa e instigou a dúvida para o livro seguinte. Não será um dos meus preferidos, a não ser que muita coisa mude nos próximos livros, mas me diverti lendo.
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Sabe que eu nunca li por causa de resenhas como essa? hahahahaha
ResponderExcluirSabe, tem sempre algo que não compensa.
Gosto quando a resenha soa absoluta hehee
Nem o filme tenho vontade, acredita?
Olha, o filme eu gostei bastante! Eles mudaram tanta coisa que ficou empolgante! hahaha
ExcluirJá os livros...
Bjs!