Pular para o conteúdo principal

Resenha | Futilidade ou o Naufrágio do Titãn


Editora: Vermelho Marinho
Páginas: 112
Estrelas: ✬✬✬✬
Publicado em 1898.


Futilidade ou O Naufrágio do Titan conta como o maior navio do mundo naufragou, em sua primeira viagem, após bater em um iceberg, exatamente, como viria a acontecer com o malfadado Titanic. Quem poderia imaginar que uma novela do final do século XIX se tornaria célebre por ter praticamente previsto o maior acidente náutico de todos os tempos?
Mais do que o livro que profeticamente previu o naufrágio do Titanic, Futilidade é a história de John Rowland, um ateu convicto que embarca como marinheiro no navio, e Myra Selfridge, uma jovem cristã que foi o grande amor de sua vida. Os problemas só aumentam quando um capitão trapaceiro tenta colocar tudo a perder.
Myra e Rowland encarnam, assim, os conflitos científicos e religiosos da virada do século, quando a ciência, mais do que nunca, se sobrepôs à religião. Ao leitor, resta a dúvida: teria sido coincidência ou providência?

Eu adoro o filme do Titanic, sério. Devo ter assistido mais de 20 vezes, talvez bem mais. É daqueles filmes que quando estão passando na TV, eu assisto. Quando estou de TPM, assisto. Quando não quero ver um filme novo, assisto. Assim, é claro que fiquei curiosa quando descobri o "livro que previu" o acidente, né?

O livro foi publicado poucos anos antes do Titanic ser posto no mar e realmente, trata-se de um naufrágio de um navio "inafundável". É um livro muito curto, mas bem cheio de histórias.

A linha narrativa acompanha John Rowland e o seu amor por Myra. Ele está trabalhando no navio, quando sua amada embarca com seu marido e filha. Quando do naufrágio, ele salva a menininha e o livro segue até bem depois do naufrágio.

Eu não sou muito chegada em histórias marítimas, mas esta serve a qualquer leitor. Tem uma trama boa - que, como sempre, acredito que merecia mais páginas. O personagem principal é bastante carismático e conquista o leitor.

É um livro que eu não teria descoberto, se não fosse o YouTube, e não teria pegado para ler se não tivesse essa história de ter "previsto" o acidente do Titanic. O que seria uma perda, pois é um livreto bem interessante que fala sobre as emoções humanas com excelência, seja com o carisma do personagem principal, seja pela futilidade de sua amada.

E você? Já leu? Deixe sua opinião nos comentários!
Siga o blog!



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha | Primeiro ano - Scott Turow

Editora : Record Páginas : 220 Estrelas : ✬✬✬✬ Skoob Publicado em 1977. Ao narrar as angústias, as dificuldades, os desafios e os triunfos que marcaram seu primeiro ano na Faculdade de Direito de Harvard, Scott Turow denuncia problemas surpreendentes no sistema de educação jurídica de uma das mais antigas e conceituadas instituições de ensino dos Estados Unidos. Um relato dramático e um importante depoimento do autor.

Resenha | As Florestas do Silêncio - Emily Rodda

Deltora Quest - Livro 1 Editora : Fundamento Páginas : 104 Estrelas :  ✬ ✬ ✬ ✬ Skoob Publicado originalmente em 2000 com o título de The Forests of Silence O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta - as sinistras "Florestas do Silêncio".

Resenha | A Arte de ter Razão - Arthur Schopenhauer

Editora : Faro Editorial Páginas : 128 Estrelas : ✬✬✬ Skoob Publicado em 1831. A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação... o que acontece em todos os momentos da vida. Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro