Editora: BestBolso
Páginas: 490
Estrelas: ✬✬✬
Publicado originalmente em 1878.
Primeiro grande êxito literário de Eça de Queirós, este romance é marcado por uma análise minuciosa da sociedade de seu tempo. O autor usou da ironia, da linguagem coloquial e direta e, principalmente, do olhar atento sobre o cotidiano para revelar a intimidade da vida burguesa. Luísa é casada com Jorge e leva uma vidinha tão segura quanto entediada. O sonho, o romantismo e o desejo são despertados pela chegada do primo Basílio a Lisboa. Ao optar pelo adultério como tema central, a intenção do autor era provocar a discussão. Eça é o grande mestre do romance português moderno e certamente o mais popular entre os escritores do século XIX em Portugal e no Brasil.
Li este livro por recomendação da minha mãe. Não lembro exatamente o contexto que foi a indicação, mas li e não gostei tanto assim.
Ouvi falar que é plágio de Madame Bovary, mas como não li este, não posso comparar. Mas as histórias são similares, afinal, trata-se de uma protagonista que em meio a sua vida pacata acaba "caindo em tentação" e vive uma aventura com seu primo Basílio.
O mais engraçado é perceber que a reação das pessoas é a mesma de hoje em dia, mesmo o livro tendo sido escrito em 1878. Há um núcleo de personagens que acabam se metendo na situação, um comparsa do marido que defende a honra da moça, mas que também acha indecentes as visitas recorrentes de Basílio, Juliana, a empregada que tenta extorquir Luísa por causa de umas cartas roubadas, ou um oportunista que explora a situação também de uma maneira deplorável.
Também, acompanhamos o definhamento de Luísa com a culpa. Antes uma boa esposa, que gostava de receber visitas, depois uma mulher que não consegue sair da cama, se esvaindo aos poucos.
Acho que o meu maior problema com o livro foi que li numa edição no kindle que era escrita em português de Portugal. Então, se em português arcaico já é difícil, imagina português de Portugal arcaico. Acho que perdi muita coisa em gírias.
É um daqueles livros que requerem um pouco mais do leitor. Não é uma leitura rápida, entretanto, é um ótimo retrato da época e, além disso, um ótimo reflexo da sociedade atual para com a temática de adultério.
Ouvi falar que é plágio de Madame Bovary, mas como não li este, não posso comparar. Mas as histórias são similares, afinal, trata-se de uma protagonista que em meio a sua vida pacata acaba "caindo em tentação" e vive uma aventura com seu primo Basílio.
O mais engraçado é perceber que a reação das pessoas é a mesma de hoje em dia, mesmo o livro tendo sido escrito em 1878. Há um núcleo de personagens que acabam se metendo na situação, um comparsa do marido que defende a honra da moça, mas que também acha indecentes as visitas recorrentes de Basílio, Juliana, a empregada que tenta extorquir Luísa por causa de umas cartas roubadas, ou um oportunista que explora a situação também de uma maneira deplorável.
Também, acompanhamos o definhamento de Luísa com a culpa. Antes uma boa esposa, que gostava de receber visitas, depois uma mulher que não consegue sair da cama, se esvaindo aos poucos.
Acho que o meu maior problema com o livro foi que li numa edição no kindle que era escrita em português de Portugal. Então, se em português arcaico já é difícil, imagina português de Portugal arcaico. Acho que perdi muita coisa em gírias.
É um daqueles livros que requerem um pouco mais do leitor. Não é uma leitura rápida, entretanto, é um ótimo retrato da época e, além disso, um ótimo reflexo da sociedade atual para com a temática de adultério.
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