Páginas: 328
Estrelas: ✬✬✬✬✬
Publicado originalmente em 2012 com o título de Eleanor & Park
Eleanor & Park é engraçado, triste, sarcástico, sincero e, acima de tudo, geek. Os personagens que dão título ao livro são dois jovens vizinhos de dezesseis anos. Park, descendente de coreanos e apaixonado por música e quadrinhos, não chega exatamente a ser popular, mas consegue não ser incomodado pelos colegas de escola. Eleanor, ruiva, sempre vestida com roupas estranhas e “grande” (ela pensa em si própria como gorda), é a filha mais velha de uma problemática família. Os dois se encontram no ônibus escolar todos os dias. Apesar de uma certa relutância no início, começam a conversar, enquanto dividem os quadrinhos de X-Men e Watchmen. E nem a tiração de sarro dos amigos e a desaprovação da família impede que Eleanor e Park se apaixonem, ao som de The Cure e Smiths. Esta é uma história sobre o primeiro amor, sobre como ele é invariavelmente intenso e quase sempre fadado a quebrar corações. Um amor que faz você se sentir desesperado e esperançoso ao mesmo tempo.
Eu já li Fangirl da mesma autora e tinha me decepcionado um pouco, então, fui reticente para a leitura de Eleanor & Park. Entretanto, nem precisava ter tido cuidado, eu adorei a história desse casal de adolescentes.
O livro se passa na década de 80, com direito a discman e tudo - essas coisas me deixam nostálgica, eu tinha um discman na infância. E a narrativa se divide em capítulos da Eleanor e capítulos do Park e uma das coisas que eu mais gostei é que não é uma divisão muito certinha, as vezes uma mesma cena vai sendo narrada pelos dois, então você tem os pensamentos dos dois sobre aquela mesma situação. Acho que em parte é por isso que o livro é tão apaixonante.
Então, ambos se conhecem quando pegam o mesmo ônibus para a escola. Eleanor senta ao lado de Park e Park nota que ela fica espichando o olho para ler junto com ele os quadrinhos que ele traz para ler no caminho. Tudo vai acontecendo devagarinho e conquistando o leitor.
Depois, o relacionamento deles vai evoluindo, eles vão compartilhando coisas sobre sua situação em casa. Tudo muito suave, muito bem dosado. E culmina num final desesperador - isso não necessariamente significa desgraça, ok? Mas é um final que choca.
Eleanor tem uma vida em casa bastante conturbada, ela precisa escapar daquela situação de qualquer forma. É uma situação parecida com a que acontece em Proibido, da Thabita Suzuma, com relacionamentos abusivos. Então, existe um contraste entre o amor puro do casal e o amor viciado com a família.
A graça do livro não é nenhuma novidade, mas ele tem o gosto de amor adolescente, de simplicidade, de realidade. Como eu falei antes, a construção das cenas e perspectivas, um ajudando ao outro, a vagarosidade dos acontecimentos, tudo vai dando uma impressão bastante real para a leitura. É aquele livro que você quer ter em mãos quando está se sentindo sentimental, nostálgico ou precisando de uma dose de amor na vida.
O livro se passa na década de 80, com direito a discman e tudo - essas coisas me deixam nostálgica, eu tinha um discman na infância. E a narrativa se divide em capítulos da Eleanor e capítulos do Park e uma das coisas que eu mais gostei é que não é uma divisão muito certinha, as vezes uma mesma cena vai sendo narrada pelos dois, então você tem os pensamentos dos dois sobre aquela mesma situação. Acho que em parte é por isso que o livro é tão apaixonante.
Então, ambos se conhecem quando pegam o mesmo ônibus para a escola. Eleanor senta ao lado de Park e Park nota que ela fica espichando o olho para ler junto com ele os quadrinhos que ele traz para ler no caminho. Tudo vai acontecendo devagarinho e conquistando o leitor.
Depois, o relacionamento deles vai evoluindo, eles vão compartilhando coisas sobre sua situação em casa. Tudo muito suave, muito bem dosado. E culmina num final desesperador - isso não necessariamente significa desgraça, ok? Mas é um final que choca.
Eleanor tem uma vida em casa bastante conturbada, ela precisa escapar daquela situação de qualquer forma. É uma situação parecida com a que acontece em Proibido, da Thabita Suzuma, com relacionamentos abusivos. Então, existe um contraste entre o amor puro do casal e o amor viciado com a família.
A graça do livro não é nenhuma novidade, mas ele tem o gosto de amor adolescente, de simplicidade, de realidade. Como eu falei antes, a construção das cenas e perspectivas, um ajudando ao outro, a vagarosidade dos acontecimentos, tudo vai dando uma impressão bastante real para a leitura. É aquele livro que você quer ter em mãos quando está se sentindo sentimental, nostálgico ou precisando de uma dose de amor na vida.
E você? Já leu? Deixe sua opinião nos comentários!
Siga o blog no Google Friend Connect.
Comentários
Postar um comentário