Pular para o conteúdo principal

Resenha | O homem que calculava - Malba Tahan


Editora: Record
Páginas: 300
Estrelas: ✬✬✬
Publicado em 1938.


As proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir - o Homem que Calculava - tornaram-se lendárias na antiga Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Neste livro, Malba Taham relata as incríveis aventuras deste homem singular e suas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis.

Este é outro livro que me foi recomendado por um professor no ensino médio e que acabei lendo com atraso. Não me lembro mais se era um professor de matemática, filosofia ou física, mas lembrando de suas personalidades, acredito que seja o de física haha

Este é um livro nacional publicado em 1938 que ainda é lido até hoje. Ele tem dois diferenciais. Primeiro, o tema, trata-se de um livro de matemática, de raciocínio lógico, cheio de curiosidades matemáticas. E segundo, porque ele se utiliza de uma estrutura árabe.

Ele é um romance, porém, estruturado em histórias singulares a cada capítulo. O exímio calculista vai espalhando seu raciocínio enquanto viaja até que acaba sendo protegido de um nobre.

Ele é procurado para resolver problemas insolúveis, desde divisão de herança até um grande teste que ele passa no final, para provar seu valor, com testes filosóficos e religiosos.

É um livro bastante curioso, eu não conseguiria resolver nenhum dos mistérios resolvidos neste livro. Ah, e há no livro a demonstração matemática e lógica do raciocínio do matemático.

Realmente, é um livro interessante de ser recomendado por um professor, ainda mais de uma matéria tão detestada quanto a matemática, porque no livro, é demonstrada a parte bonita da coisa. São quesitos cotidianos, que se resolvem de maneira lógica, mas que acabam sendo interessantes. O livro não me encantou tanto, mas gostei de tê-lo lido, meu apreço por raciocínio lógico cresceu consideravelmente depois da leitura.


E você? Já leu? Deixe sua opinião nos comentários!
Siga o blog!



Comentários

  1. Oi Rafaela,
    Só li uma resenha desse livro (sem contar a sua que li agora) há muito tempo.
    Por conta disso, de se ver a parte boa da matemática no livro, fiquei curiosa para lê-lo, pois sempre odiei os números.
    Beijos, Tão doce e tão amarga.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Oie!!
      Sabe, eu sou daquelas "faço humanas, não sei matemática" haha
      Mas realmente, a beleza dos números desse livro me conquistou - não a ponto de me "converter em exatas", mas valeu a pena.

      Beijão!

      Excluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Resenha | Primeiro ano - Scott Turow

Editora : Record Páginas : 220 Estrelas : ✬✬✬✬ Skoob Publicado em 1977. Ao narrar as angústias, as dificuldades, os desafios e os triunfos que marcaram seu primeiro ano na Faculdade de Direito de Harvard, Scott Turow denuncia problemas surpreendentes no sistema de educação jurídica de uma das mais antigas e conceituadas instituições de ensino dos Estados Unidos. Um relato dramático e um importante depoimento do autor.

Resenha | As Florestas do Silêncio - Emily Rodda

Deltora Quest - Livro 1 Editora : Fundamento Páginas : 104 Estrelas :  ✬ ✬ ✬ ✬ Skoob Publicado originalmente em 2000 com o título de The Forests of Silence O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta - as sinistras "Florestas do Silêncio".

Resenha | A Arte de ter Razão - Arthur Schopenhauer

Editora : Faro Editorial Páginas : 128 Estrelas : ✬✬✬ Skoob Publicado em 1831. A forma como nos comportamos socialmente não mudou muito desde Aristóteles. Partindo dos escritos do pensador grego, Schopenhauer desenvolve em sua Dialética Erística, 38 estratégias sobre a arte de vencer um oponente num debate não importando os meios. E, para isso, mostra os ardis da maior ferramenta que todos possuímos, a palavra. Usar argumentos e estratégias certas numa conversa é uma arma poderosa em qualquer momento. E tanto vale para quem quer reforçar um talento, evitar ciladas dialéticas, ou simplesmente estar bem preparado para negociações ou qualquer outra ocasião que exija argumentação... o que acontece em todos os momentos da vida. Essas estratégias não foram inventadas por Schopenhauer. Seu trabalho foi identifica-las, reuni-las de modo coerente, mostrando como são utilizadas, em quais momentos elas surgem em meio a uma discussão, de modo que você possa utilizar-se deste livro