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Resenha | O Clube dos Suicidas - Robert Louis Stevenson

Editora: Rocco
Páginas: 128
Estrelas: ✬✬✬
Publicado originalmente em 1878 com o título de The Suicide Club


Antecipando-se ao moderno romance policial, numa verdadeira "extravagância literária" para os padrões da época, O Clube dos Suicidas apresenta um grupo de cavalheiros que querem se matar, mas não têm coragem. No intuito de investigar esta curiosa associação, o destemido príncipe Florizel e seu fiel confidente Coronel Geraldine não sabem que, ao entrarem como sócios, podem ser sorteados a assassinar um dos membros, transformando a investigação numa complicada e sinistra aventura. Afinal, quem arquiteta esses crimes sob a fachada do clube?
Nesta novela perturbadora e envolvente, Stevenson, além de entreter o leitor e mantê-lo com os sentidos aguçados da primeira à última página, faz um minucioso levantamento dos costumes do século XIX, conduzindo a ação com admirável desenvoltura e criando personagens inesquecíveis.

Esse não foi meu primeiro contato com o autor, já li e resenhei por aqui O Médico e o Monstro. E em ambos, acabei sentindo falta de um maior aprofundamento da história para melhor apreciá-la.

O plot da história é fantástico, um grupo de cavalheiros que querem se matar, porém sem coragem, formam um clube onde cada um vai morrendo, de acordo com um jogo de cartas. É praticamente uma roleta russa.

Nas noites de reunião, quem estiver presente participa de uma mesa redonda, onde são distribuídas cartas, quem tirar uma determinada será o assassino, quem tirar outra determinada carta será o assassinado. Fantástico, não? Além de conquistar o objetivo, que é morrer, os participantes o fazem com classe e um certo romance, não?

Bom, essa é a primeira parte, a novela se divide em três. Na segunda parte, parece que saímos da história original e somos introduzidos a outros personagens com outras intenções. Até que ambas se unem no final.

Eu não sei precisar exatamente qual é o meu problema com a narrativa desse autor, mas parece que falta alguma coisa para me envolver com a história. Seus personagens são distantes e, pela pouca quantidade de páginas, é difícil se envolver realmente.

Fico de coração dividido, de um lado adorando a história e não gostando de como foi escrita. Estranho, mas é uma leitura que vale a pena pela história, por causa de suas poucas páginas, pois se fosse um livro maior, provavelmente eu não conseguiria acompanhar.


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