Editora: Farrar, Straus and Giroux
Páginas: 336
Estrelas: ✬✬✬✬
Skoob
Publicado originalmente em 2014.
Páginas: 336
Estrelas: ✬✬✬✬
Skoob
Publicado originalmente em 2014.
Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.
A premissa desse livro me chamou a atenção e não pude deixar de conferir. Um livro contado em cartas endereçadas aos mortos e todo o hype que o envolveu, como não ler?
As cartas são endereçadas para personalidades interessantes, como Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Judy Garland. As histórias contadas no livro por algum motivo ou outro se relacionam com alguma coisa da biografia dessas celebridades, então, mesmo celebridades que eu não conhecia nada da sua vida pessoal, a Laurel nos conta porque escolheu aquela pessoa para escrever.
Embora nem sempre, por vezes, pareceu meio forçada essa conexão. Esse acho que foi o principal motivo por eu não ter morrido de amores pelo livro. A autora fez uma escolha em contar o livro inteiro através de cartas e deveria ter se restringido às limitações que o formato apresenta. Numa tentativa de deixar a história mais recheada, ou atraente, ou até mais literal, ela força algumas passagens, deixando as cartas meio sem razão de ser.
Laurel é a protagonista, adolescente, envolvida com alguns problemas pessoais. Sua irmã morreu e aos poucos vamos descobrindo as circunstâncias de sua morte e o tanto que isso afetou sua vida. Laurel mora com o pai, mas divide o tempo também na casa de uma tia, por motivos, que sinceramente, se perderam para mim ao longo da leitura. Não entendi o porquê dessa divisão, nem achei que acrescentou nada a história. Talvez, ela queira mostrar uma nova configuração da família no mundo de hoje, não mais feita por pai e mãe, com dois filhos e uma cerca branca, mas se não for isso, não sei mesmo...
Eu senti que conheci mais dos personagens secundários do que da própria protagonista, mesmo o livro sendo escrito em primeira pessoa. O que me fez lembrar e muito de As Vantagens de Ser Invisível. Não que isso seja ruim, mas serve de parâmetro. Laurel é uma wallflower também. As amizades trazem alguns outros temas para o livro, como homossexualidade e álcool. Suas amigas trazem a parte mais "vida louca" da adolescência.
Seu par romântico é desde o início descrito como um mistério e permanece assim até o final. Até sabemos o que acontece com ele, mas não senti que o conhecia mesmo.
É um livro triste, com momentos bonitinhos e citações excelentes. Não sei como ficou a tradução, li do original, mas pelo que andei lendo, ficou legal também.
E você? Já leu? Pretende ler? Deixe sua opinião nos comentários!
Olá!
ResponderExcluirEsse livro parece ser muito diferente, também leria por causa do barulho que ele fez. Mas a história também parece interessante.
Beijos,
Sora - Meu Jardim de Livros
Ele é bem legal, vale a leitura!
ExcluirBjão