Pular para o conteúdo principal

Resenha | Cinder - Marissa Meyer


Crônicas Lunares #1
Editora: Rocco
Páginas: 448
Estrelas: ✬✬✬✬
Publicado originalmente em 2012 com o título de Cinder


Num mundo dividido entre humanos e ciborgues, Cinder é uma cidadã de segunda classe. Com um passado misterioso, esta princesa criada como gata borralheira vive humilhada pela sua madrasta e é considerada culpada pela doença de sua meia-irmã. Mas quando seu caminho se cruza com o do charmoso príncipe Kai, ela acaba se vendo no meio de uma batalha intergaláctica, e de um romance proibido, neste misto de conto de fadas com ficção distópica. Primeiro volume da série As Crônicas Lunares, Cinder une elementos clássicos e ação eletrizante, num universo futurístico primorosamente construído.




Não é segredo para ninguém que eu adoro contos de fadas e suas releituras. Não poderia deixar de conferir essa série, que anda muito bem falada e recentemente teve seu último volume publicado.

Cinder é uma releitura de Cinderela, porém, que se passa no futuro. Cinder é uma ciborgue, o que não é uma boa coisa, por sinal. Ciborgues são pessoas que tem partes do seu corpo substituída por robôs, Cinder tem uma boa parte do corpo coberta por metal, inclusive seu pé.

Nesse cenário, Cinder foi acolhida por uma família, porém, seu "padrasto" acaba morrendo logo em seguida com uma doença que assola a população, altamente contagiosa. Por isso, ela vive à mercê de sua madrasta e irmãs-emprestadas. Ela sustenta a casa como mecânica.


Num belo dia, quem se não o próprio príncipe chega na sua loja para perguntar se ela não conseguiria consertar um robô defeituoso. Cinder é famosa por entender tudo de mecânica.

Os dois acabam se tornando amigos e ele a convida para o baile real. Ah, baile esse que contará com a presença da rainha da lua, que é intragável!

A série é recheada de elementos que não caberiam nos propósitos desse texto. Porém, é um mundo muito interessante, dividido em reinados e, aliás, a história se passa no que dá a entender ser o antigo Oriente (não sei se China ou Japão ou Coréia, não sei mesmo). Existem relações diplomáticas com o povo da lua, cujos habitantes tem o poder de hipnotizar as pessoas para fazê-las dóceis.

Eu gostei muito desse primeiro livro, e ao ler a sinopse do segundo, descobri que as histórias não são isoladas. Cada livro tem como protagonista uma princesa, porém, elas se relacionam. Então, não vejo a hora de encontrar a Cinder no próximo livro.


E você? Já leu? Deixe sua opinião nos comentários!
Siga o blog no Google Friend Connect.



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Filme | Star Wars - Episódio IV - Uma Nova Esperança

Olá tudo certo por ai? Como no ultimo dia 4 de maio era o “Dia de Star Wars”, eu não poderia deixar passar essa data em branco (mas deixei). Enfim, eu já havia programado na minha cabeça que o filme do domingo passado seria Os Vingadores, por isso só trago agora mais uma (des)análise minha, e dessa vez, Star Wars – Uma Nova Esperança. Bora para a ficha técnica?

Resenha | As Florestas do Silêncio - Emily Rodda

Deltora Quest - Livro 1 Editora : Fundamento Páginas : 104 Estrelas :  ✬ ✬ ✬ ✬ Skoob Publicado originalmente em 2000 com o título de The Forests of Silence O maligno Senhor das Sombras está tramando invadir Deltora e escravizar o seu povo. Há somente uma coisa que o impede: o mágico Cinturão de Deltora com suas sete pedras preciosas de fantástico e misterioso poder. Quando as pedras são roubadas e escondidas em locais sombrios e terríveis em todo o reino, o Senhor das Sombras triunfa e Deltora está perdida. Em segredo, com apenas um mapa desenhado à mão para guia-los, dois estranhos companheiros saem numa perigosa busca. Determinados a encontrar as pedras perdidas e livrar seu país do tirano, eles lutam para atingir sua primeira meta - as sinistras "Florestas do Silêncio".

Resenha | O Curioso Caso de Benjamin Button - F. Scott Fitzgerald

Editora: L&PM Páginas: 64 Estrelas:  ✬✬✬ Skoob Publicado originalmente em 1922 com o título de The Curious Case of Benjamin Button Em uma introdução a “O curioso caso de Benjamin Button”, Fitzgerald escreveu que baseou esta história numa observação de Mark Twain – ele afirmava ser uma pena que a melhor parte da vida viesse logo ao começo e a pior parte ficasse para o final. Neste conto, Fitzgerald inverte esta lógica: o esperado bebê do casal Button nasce com setenta anos, um metro e 73 centímetros de altura, uma barba proeminente e muitos cabelos brancos. Para além do estranhamento inicial que o nascimento causa na Baltimore do século XIX, Benjamin, a cada dia que passa, fica menos enrugado, menos curvado e mais jovial. Publicado pela primeira vez na revista Collier’s, em 1921, o conto foi eternizado no cinema com a atuação de Brad Pitt, que interpreta Benjamin durante toda a vida. Este personagem que vai rejuvenescendo ao longo dos anos levanta uma das maiores quest...